segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Mais uma Passagem de Ano

Não poderia deixar de passar por aqui para vos desejar um excelente ano 2013. É sempre muito cliché, mas, realmente, desejo que todos consigam ser o mais felizes que lhes for permitido ser, que riam muito, que se divirtam a valer, que chorem de vez em quando (também faz bem), mas, essencialmente, que vivam e aproveitem a vida.
Este ano foi muito complicado para mim. Não estou na melhor forma, mas estou aqui. Ainda com tempo de me recompor, de fazer com que as coisas batam certinho.
 
Sejam felizes e façam do mundo um lugar mais consciente, mais altruísta.
 
P.S.: Tenham juizinho e bebam com moderação que isso de se andar sempre ébrio não tem jeiteira nenhuma. Vá, tenham cuidado!


domingo, 30 de dezembro de 2012



Estou viva para contar!
 

Já era para vos ter contado, mas, entretanto, surgiu o John Mayer e isto teve que esperar um bocadinho. Sobrevivi sem mazelas de maior ao primeiro dia de saldos. A Zara estava insuportável, o ar abafadíssimo, gente a fazer lembrar os campos de refugiados. O civismo que já é pouco habitualmente, ontem foi apanhar batatas para longe e deixou saudadinhas. Roupa espalhada pelo chão, muito pouco cuidado a pegar nas peças, montanhas de camisolas sobre as mesas... Enfim, o costume.
Não trouxe nada de lá. A minha irmã ainda comprou umas slipper por €12,90. Eu não consegui encantar-me com a relação qualidade/preço dos trapinhos. Os sobretudos não têm muito bom ar e são daqueles que apanham imenso pêlo. Desapontaram-me.
Optei então por ir até à Tiffosi e comprei uma t-shirt na secção de homem por 5 euros e depois ainda entrei numa daquelas lojas finas de rua e apaixonei-me por um blusão Silvian Heach com uma cor azul lindíssima, em polipele de excelente qualidade.
E pronto, desta feita, restam-me os jeans. Ainda dei uma volta pela Levis, mas estava tudo carote e os modelos eram aquele arroz com feijão do costume.

 
 
 
 


sábado, 29 de dezembro de 2012

 
O Pesente
 
Pois é, caros leitores, chegámos aos 100 e, como tal, tenho que presentear alguém, porque sou uma mãos largas!
Pensei, pensei e cheguei à conclusão que, embora não disponha de grande dinheiro para vos comprar um presentinho em bom, tenho aqui por casa coisas giras, de qualidade, quase novas, que posso partilhar convosco.
Tenho para oferecer o álbum Heavier Things do John Mayer. Ouvi apenas uma vez. O Mayer não é homem de me levar a um concerto. Tiro-lhe o chapéu pelo talento e desenvoltura com a guitarra e pela sua fantástica Fender Stratocaster de assinatura.
Para se habilitarem a ganhar o cd, basta fazer um gosto na página do facebook. Quem não tiver conta, avisa-me apenas por aqui que eu ponho também o seu nome na lista.
Vá, agora digam que não sou amiga!


 
 




A tolice dos desgraçados. 

Bem, já não é a primeira vez que me aparece por aqui um papalvo qualquer com aquele nervoso miudinho que não lhe permite identificar-se, no entanto, gosta de exibir-se através do disparate. O blog é público e os comentários não serão moderados, a menos que isto vire um galinheiro. Não sou tontinha nenhuma para não perceber que se trata de uma agressão não ao que escrevo (que até era ligítimo), mas sim ao que represento ou ao que representei na vida de alguém em determinado momento.
Tive a infelicidade de aturar gente de índole rasteira e medíocre que, graciosamente, soube deixar ficar pelo caminho por me sobrecarregarem com energias negativas.
Portanto, para essas pessoas, embora não lhes deseje maior mal do que a sua exitência lhes proporciona, prefiro que passem longe, que sofram de amnésia temporária e se esqueçam que alguma vez tiveram o prazer de privar comigo.
Comam, bebam, fodam à vontade, aproveitem a vida o melhor que conseguirem, reinventem-se, se a isso se permitirem, mas vivam as vossas vidas. Não percam os vossos noventa anos a ser sorrateiros, melindrosos, invejosos e futriqueiros.



 


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


As loucuras dos saldos

Bem, o mulherio anda em histeria por causa dos saldos na Zara e é preciso ter calma que aquilo é um antro de perdição.
Para quem está a pensar atacar os saldos para reabastecer o armário, há algumas regras a ter em conta, das quais até já falei aqui. Analisar muito bem o que se precisa de facto, ver a palete de cores, dar uma voltinha pelos básicos e criar uma lista do que, realmente, faz falta, é essencial se não quisermos comprar mais tralha sem sentido.
Eu não ando com nenhum bloquinho de notas, mas sei, por exemplo, que preciso de comprar duas t-shirts, um bom casaco de Inverno, se encontrar, uma boa mala e uns bons jeans. Certinho, certinho serão os jeans e as t-shirts.
Se encontrar alguma exuberância, lá para o final dos saldos, até lhe posso pegar. Gastar muito dinheiro em modinhas passageiras é uma treta. Em menos de nada, não achamos mais piadinha nenhuma à peça e fica para lá largada às traças.
Por isso, não penso, muito sinceramente, comprar mais do que uma peça na Zara. Talvez uma loucura de final de saldos ou algo que seja mesmo uma pechincha.
Dado que vou gastar dinheiro, ao menos aproveito esta época, para comprar bom a preços mais rezoáveis e não vou passar o meu dia a esfoçar os montes de roupa da Zara à espera de encontrar algo com muito bom corte e com classe. Definitivamente, não.
De qualquer maneira, seleccionei estas peças, às quais pretendo dar uma olhadela para ver se valem o investimento.



Adoro estes casacos compridões. Acho super chic. Como tenho uma altura razoável, arriscava-me num para usar com saias lápis ou skinny jeans.


 
 Este blusão é lindíssimo. Infelizmente, não considero que o preço se justifique.


 
Sempre quis um casaquinho de lantejoulas, mas não tenho nenhum. Porque não são muito práticos para o dia-a-dia e são sempre um pouco caros.



 
In Vino Veritas

 
 
In vino muita asneira, digo eu!
Esta ideia de que, com os copos, o pessoal se desboca para a verdade, é uma treta inventada pelos romanos que, para mim, não faz grande sentido. Mentiroso que é mentiroso, até com lobotomia frontal, continua a mentir. Isso é uma arte que não nos assiste a todos e é preciso ser-se mestre. Uma vez perito na manha da mentira, não se lhes apanha tão facilmente o rabo de fora.
No entanto, há uns tontos e umas tontas que, realmente, bebem uns canetos e a coisa dá-se. Abrem-se todos, e dizem muita merdinha que ninguém precisava de saber.
Depois há aquele pessoal que anda com algum caroço entalado há uma porrada de tempo e quando entornam um fino aquilo é fatal. Desembucham e atiram com as suas verdades todas a frio, sem grande gentileza e com alguma crueldade.
Agora não me venham cá com a treta do In Vino Veritas. Que se diz muita caca, diz-se, sim senhor. Que se descosam as verdades profundas e chocantes com uns canecos, é que eu cá não acredito.
 
 
 


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


Molho assim para o vinagrete
 
 
Então cá vai um molhinho detox para ajudar a abater as banhas, como vos prometi!
 
Ingredientes:
 
Azeite (de boa qualidade, por favor!)
Vinagre de frutas (ou de vinho branco)
Alho 
Pimenta vermelha
Pimenta preta
Gengibre
Sementes de sésamo (ou de girassol)
Cebolinho ou salsa
Mostarda
 
 
Então isto é um género de molho vinagrete, mas mais condimentado. Uso em saladas e em massas. Gosto de grelhar beringela e courgette e regar com este molho, acompanhando arroz basmati ou massas.
 
Preparação:
 
Numa tijela juntar uma porção generosa de azeite e 3 colheres de sopa de vinagre. Não sei muito bem qual a medida do azeite, porque vocês fazem a dose que acharem necessária.
De seguida, adicionar 2 colheres de sopa de mostarda, as pimentas, as sementes de sésamo e gengibre ralado. Picar o 1 dente de alho em pedaços muito miudinhos e juntar.
A salsa ou o cebolinho só adicionam quando o molho for para a mesa. Para manter o viço.

 
É uma alternativa ao tradicional azeite para regar as saladas, legumes, peixes e até carnes brancas.
Sabe incrivelmente bem e é tão simples.
 
 
 
 
 
 
 
 

Nota: Fica igualmente bem para temperar fruta em pratos quentes. No ananás e na laranja fica óptimo.
 
 
 


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


 
O Natal é um desastre!
 
Comum a todos será o facto de exagerarmos sempre um bocado nesta altura das festas. Soma-se já aí a Passagem de Ano e temos o desastre. Sempre fui magrita e nunca tive grandes problemas com o peso. Tenho alturas em que estou mais pesada, como é óbvio, e isso deixa-me desconfortável, porque preciso de me sentir leve, de sentir que as roupas encaixam bem, que não me enchouriçam.
Porque sou amiga, andei a pesquisar umas soluções para os quilinhos extra que insistem em aparecer depois dos exageros de Natal. Um programa Detox e vamos todos ao sítio, esguios e saudáveis!
 
Por que é que, embora até nem tenhamos ingerido muita comida, temos sempre aquela sensação de inchaço na barriga, desconforto abdominal e gases?
 
 
Porque alimentos à base de açúcar, farinha branca, carne e álcool provocam uma libertação de substâncias tóxicas pró-inflamatórias nas células, gerando desiquilibrios orgânicos nos orgãos.
Outros efeitos do exagero, para além dos referidos em cima, são: dor de cabeça, dor de estômago e cansaço.
 
 
Programa Detox
 
Pesquisei muita informação e vou resumir ao essencial, senão isto torna-se uma seca!
 
O que é?
 
É uma dieta diurética, nutritiva e desentoxicante, indicada para o período após a época de comilança.
 
Como fazer?
 
1º Deve beber-se muita, muita água durante cerca de um mês. A hidratação é fundamental para conseguirmos resultados visíveis.
 
 
2º É importante lembrar que, como qualquer dieta, isto não é radical. Deve comer-se sempre os hidratos de carbono, as proteínas (que poderão ser apenas de origem vegetal), as frutas, as hortaliças e a gordura saudável, nomeadamente o azeite.
3º Para o nosso intestino funcionar a mil, aconcelha-se muita fibra. A sensação de inchaço desaparecerá rapidamente se o nosso trânsito intestinal não estiver engarrafado.
 
 
Os alimentos amigos:
 
Depois de muito pesquisar, fiz uma selecção daqueles alimentos que são assim um Ás na desentoxicação. Agora é só ser-se original e criar pratos com eles. Simples!
 
  • Vegetais de folhas escuras: couves, brócolos, espinafres, nabiças;
  • Sementes: linhaça, girassol, abóbora;
  • Frutos vermelhos: morangos, mirtilos, romãs, amoras, framboesas e cerejas;
  • Pimenta preta, pimenta vermelha, mostarda, gengibre e alho;
  • Chá verde e ginseng;
  • Ervas aromáricas: salsa, coentros, manjerição, alecrim, oregãos e cebolinho;
  • Nozes e amêndoas;
  • Beringela;
  • Rúcula e alface;
  • Arroz integral;
  • Limão, ananás e maçã;
  • Azeite.
Mais tarde, dou-vos uma receita super simples de um molho delicioso para as vossas saladas.
 




Baseball Jacket

Quero comprar um casaco estilo baseball, mas ando tão indecisa. Uns é porque são caros, outros é porque não são tão quentes como deveriam para me proteger do frio... Enfim. Fiz uma selecção dos mais bonitos e baratos que encontrei. Alguns pertencem à secçao de homem, mas basta encomendar um S. Deve servir na perfeição, porque não sou uma mulher pequena. Vá, ajudem-me lá com isto!



 






terça-feira, 25 de dezembro de 2012


E lá se foi o Natal...


O dia de Natal passou a correr. Dormi toda a tarde e vi alguns episódios da Downton Abbey. Ontem, não comi por aí além. As prendas não foram muitas, mas o tempo não está de grandes excentricidades, por isso tivemos todos que ser mais comedidos. Gostei, especialmente, de uma pulseira Guess, oferecida pela minha irmã, que vos mostro na imagem.





segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


 
Feliz Natal, pessoal! Enfardem lá os doces até rebentarem e divirtam-se!
 




sábado, 22 de dezembro de 2012


Os pavões do mau gosto


Não sei se me vão perceber, mas vou fazer por isso. Há um terreno fértil no mundo da maquilhagem, nomeadamente no que diz respeito às cores das sombras. Elas são verdes, amarelas, azulinhas, rosas, lilases... É de mim ou o pessoal que se kita com essas cores, precisa, urgentemente, de uma consulta oftalmológica, sob pena de estar em estado avançado de cataratas na juventude?
Ora, baseada neste estudo pelas paletes, cataloguei as mulheres em categorias diferentes, mediante a escolha da maquilhagem:
 
As aziteiras, aspirantes a dançarina de banda pimba, cuja playlist vai de brasileirices brejeiras a Emanuel - Estas queridas gostam de se maquilhar qual pavão em dança de acasalamento. Quanto mais cor, mais vivacidade, mais alegria. Gostam de combinar sombras azuis, verdes e violetas com roupa rosa choque, botas brancas, cinto largo pelas ancas, denotando-se, por norma, uns quilinhos a mais.  
 
A funcionária de escritório que gosta do pandan. - Estas são mais finas. Trata-se daquelas mulheres que gostam de manter um linha condutora, combinar a cor da camisolinha de malha, por norma, um tamanho abaixo do seu, com a sombra das pálpebras. Têm uma preferência pelas sombras rosa e azul. Os verdes, amarelos e violeta são demasiado para mulheres recatadas. Este género também gosta muito de usar uns colares carregados de bolas esquisitas e aquelas pulseiras Pandora caríssimas. Outro nível.


A professora do 1º ciclo chic, inspiração Margaret Thatcher - Este tipo de mulher, revela-se a partir da meia idade. Gosta de usar maquilagem carregada. Uma base cara que sirva de pasta, um baton cor de vinho e uma sombra nude ou azul claro. Equipam-se de marcas, gostam de usar um capacete fixo que tranfere um odor a laca num raio de 10 metros.
 


 
As góticas que se espalham ao comprido - Ora, não se enganem. Estas meninas, para além de gostarem imenso daquelas roupas dramáticas e absurdas para o dia a dia, dada a sua nula comodidade, adoram exagerar na maquilhagem e na cor dos cabelos (azul, roxo, rosa...). Gosto de peças góticas, do conceito da maquilhagem, mas o exagero nunca me fascinou. É pena, porque até daria uma bela matrafona de Torres Vedras.
 
 
E, para terminar, as tias falidas deste Portugal - Estas senhoras, vulgo pedintes de luxo, reconhcem-se facilmente. Passeiam-se sempre com imensa bijuteria brilhante Guess ou Just Cavalli, botas altíssimas, imensos penduricalhos na roupa, e uma cútis laranja solário. Por norma, possuem cabelos de aparência pastosa, tendo em conta a quantidade de laca e espuma que usam. A maquilhagem, embora não seja do mais garrido, acaba por nunca funcionar em condições nessas queridas, dado o exagero da base, a sua cor tijolo e o mau estado da pele.
 
Podia passar o dia nisto, mas tenho que ir fazer uma sandes que estou cheia de fome.

 




sexta-feira, 21 de dezembro de 2012



O Rescaldo
 
 
 
 
Pronto, ficou tudo a torcer para me divertir na discoteque ontem, mas aquilo não me correu nada bem. O facto é que estou a ficar velha e azeda. Aquilo é um covil de crianças famintas e a pachorra já anda a conta-gotas.
Hoje estou toda podre, só me apetece estar na cama, tenho uma dor de cabeça horrível e não, não bebi. Aliás, sou abstémia. Nessas andanças de Baco, a mim ninguém apanha. 
Ainda não vos tinha contado, mas a somar à minha pouca paciência, tenho o problema de ir para esses sítios e não saber muito bem o que fazer. Onde coloco as mãos? E depois mexo um ombro e finjo estar a adorar a musica à carrinhos de choque? As voltas que dou para achar uma solução natural para isto, mas está complicado.  
À saída da discoteca, ia andando ao murro com um gajo e ainda me levou um safanão. Que não sou nenhuma florzeca de estufa e não me venham chatear a cabeça que eu não tenho uma tabuleta na testa a dizer: "Rapariga carente, procura gajo de metro e meio, burro como uma porta, a tresandar a cerveja, para diversão na casa de banho de um establecimento nocturno."
E foi isso. A parte boa, revi a minha amiga de longa data e ainda estive na converseta umas boas horas. Ah, e comi umas torradas com oregãos, num barzinho catita de Coimbra, que eram uma categoria. 





quinta-feira, 20 de dezembro de 2012



Os Reis e as Rainhas da Noite
 
 


Pois é, caros leitores, hoje vou para a disco night. E lembrei-me, a propósito, de todo um ritual que acontece naqueles antros de acéfalos (vá, quase todos). É ele, a dança e as maneiras da conquista barata de "vamos só ali à casa de banho aliviar-nos e desemparo-te já a loja, babe".
Pois é, parece que a rapaziada anda numa caça desenfreada por parceiros sexuais pouco exigentes e de vontades súbitas. Se no meu tempo de adolescente isso já acontecia, agora diz que é moda, que é cool.
Eu não sei, que como já vos disse diversas vezes, sou nabiça nestas andanças do acasalamento. Mas não sou cega, ai isso é que não. E o que vejo são rapazes a fazer umas caras manhosas para as miúdas, pensando, por lá, que aquilo é sexy. O mais esquisito é que parece resultar. E acercam-se das fêmeas com danças de envergonhar os aborígenes. Mas, como todos tão bem sabem, este manancial de cenas tristes, que eu preferia não presenciar, não é exclusivamente protagonizado pelo sexo masculino. As mulheres são mestres na arte da sedução barata e desengonçada e depois de umas bebidas, pagas à pala de algum triste que acaba por perder a gaja para um moço melhor apanhado e com umas roupitas de marca, é vê-las ao pendurão nos ombros de algum marmanjo, muito mal amanhadas.
Quando chega o fim da noite (ou começo do dia seguinte, como quiserem), lá se vê o pessoal todo rebentado, as moças desencolatradas por causa dos saltos de 14 centímetros e eles ébrios, prontos a ficar-se pelo primeiro vão de escadas que lhes pareça aconchegante.
E é isto. É a beleza da noite!


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



Para explicar melhor.

Um vídeo simples, que nos explica um bocadinho o que se passa nos meandros da indústria do pêlo. Não tem violência de nenhuma ordem. Podem ver à vontade. Daqui a alguns dias, falarei um bocadinho mais sobre a utilização dos gatos e dos cães também nesta indústria de massacre.
 
 
 
 
 
 P.S.: Enviei mensagem à marca através do e-mail, dado que é impossível postar alguma coisa no mural deles. Fiquem com o mail e transmitam a todos os que possam estar, minimamente, interessados. Todos juntos, podemos não resolver o problema, mas somos uma boa fatia para fazer a diferença.
E-mail da I Love Totes: bagsin4@gmail.com

A minha mensagem:

Boa tarde,

Não se empolgue, porque não, não venho fazer nenhuma encomenda. Conheci a vossa página através de um blog, demasiado lido em Portugal atendendo ao conteúdo, mas que, mesmo assim, tem imenso poder comercial. Pude constatar que a I Love Totes vende, alegremente, coletes de pêlo de marmota e de coelho. O quão fashion tudo isto é?! São todas tão trendy e cool e mais uma pirosada pegada. E, nenhuma mente-capta se lembrou que, por detrás de toda essa ode ao mau gosto, há uma indústria de massacre e de crueldade ímpares.
Sabia que o coelho e a marmota que, pretensiosamente, se orgulha de vender, são esfolados vivos para fazer os vossos coletes tão fashion?! Para além de todo o disparate que vendem, estou, como é óbvio, a informar-me da legalidade dessas vendas. E, poderá ter a certeza que farei tudo o que está ao meu alcance para destruir marcas pobres e indignas como a vossa.
Junto a esta mensagem, um vídeo elucidativo para que possa refrescar a cabeça.
http://www.youtube.com/watch?v=NBS6EZop4cY&NR=1&feature=endscreen

Sem mais assuntos de momento,

C.


 

 


terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Para eles não há Natal?


Como tão bem sabem, se há pessoa que fica possessa com a crueldade contra os animais, sou eu. E custa-me, muito sinceramente, que a moda esteja ainda jurassicamente ligada à crueldade de seres vivos racionais e não racionais. Ou não nos lembramos todos do escândalo dos escravos nas confecções de marcas conceituadas em países emergentes?
Ontem, ao deitar o olho pelo blog Pipoca Mais Doce, que todos tão bem conhecem, apercebi-me que a blogger usava umas botas da marca I Love Totes. Abri a página do facebook da última e corri-lhes o mural para ver os artigos. Não sei se é o meu lado naif que me permite ter sempre uma vã esperança de encontrar algum descernimento em gente com acesso à educação, com oportunidades de vida que só aos países de 1º Mundo estão reservadas, mas fiquei em estado de ira quando me apercebi que vendiam pêlo de marmota, de coelho e de pónei. Enviei-lhes uma mensagem a alertar para o absurdo, mas não obtive resposta.
De qualquer maneira, espero, com este texto, poder alertar os leitores para a necessidade de boicotar estas marcas cruéis, que se valem da ignorância da população para vender peças feias, sem a mínima noção de estilo, carregadas de sangue, de dores incalculáveis.
Para quem não tem conhecimento, os coelhos e as marmotas são esfolados vivos, porque, segundo as mentes-captas da moda, só assim o pêlo mantém as suas propriedades originais.
Prometo, brevemente, escrever um pouco mais sobre isso. Gostava, no entanto, de vos pedir que, tal como eu, enviassem uma mensagem à marca. E faço disto o meu real presente de Natal.
 
 


domingo, 16 de dezembro de 2012


O peso do arrependimento
 
 
 
Há pouco, quando fazia uma ronda pelos blogs, vi que algumas meninas já andam a preparar as saídas e jantares para a passagem de ano.
Eu, por incrível que possa parecer, nunca vivi isso, não soube planear nada na minha vida, nunca tive uma vida social que me permitisse divertir. Para mim, uma ida ao café, faz-se sozinha, numa esplanada, sem ninguém a chatear, a ver o tempo passar, a correria do quotidiano, os movimentos de uma cidade em mudança ao segundo.
Quando passamos demasiado tempo sozinhos connosco, ideias desconexas, ilusões maléficas, acercam-se dos nossos pensamentos. Não há ninguém para nos julgar, não há travões para impor limites às barbaridades que, mesmo que não possamos concretizar, tomam forma dentro de nós.
A passos largos da passagem de ano, gostaria de fazer reset a todo o ano de 2012. Não apagaria, apenas, a decisão de voltar a estudar, porque me mantém viva.
Tenho manchas que se contam pelos dedos, no meu acervo pessoal. Mas tenho algo que, por muito tempo que passe, nunca se apagará de mim. Que me lembra o quão medíocre poderei ser. Então, a minha wishlist de Natal, prender-se-á com uma caixa de Xanax ou Ansilor. Agradecida. E ver os Sigur Rós ao Porto.
 
 


 
 
Botas no kitanço
 
Já aqui falei, diversas vezes, o quão difícil é encontrar botas vegan no mercado português. Por norma, quase todo o calçado é revestido a pele, nem que seja apenas na palmilha. Portanto, ir a uma sapataria experimentar inúmeras botas até encontrar a certa, é algo que na minha rotina não se encaixa.
Como gosto de calçado confortável para o dia-a-dia, decidi-me por umas ankle boots de salto raso, para caminhar à vontade sem me 'desencolatrar' toda.
Vi estas na Blanco e encomendei online. Gosto delas, são confortáveis, mas embirro com a fivela mais próxima do pé, a maior. Dá-me sempre a sensação de que fico com uns tornozelos achatados. Então, pus-me aqui a pensar e cheguei à conclusão de que as vou mandar a um senhor sapateiro para remover a bicha. Está decidido!
 
 
 




sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Irmãos Campana


Ontem o professor de Teoria do Design, falou-nos um bocadinho, de forma apaixonada, dos irmãos Campana.
 
Conhecia o trabalho deles para a Melissa.
São naturais do Brasil e, o mais interessante, para além do óbvio, é que nenhum deles tem formação em design. Estaremos, portanto, diante de um dom inato?
 
 

 
Deixo-vos algumas peças de mobiliário ecológicas, sustentáveis e práticas, além da sua relevância estética.  
 



 



 
 
 
 
 




Mentir é feio.


 
Sou uma pessoa carregada de defeitos, como é característico da raça humana. O desenvolvimento do pensamento e da eficácia do último, levou-nos a conseguir ludibriar bastante bem terceiras pessoas em proveito individual. Há uma pontinha, que assim possamos como que dizer, biológica, uma mera questão de sobrevivência, mas a mentira, na sua vertente mais crua e deslavada, é fruto de uma mente desfavorecida de carácter.
Toda esta conversa para dizer que, apesar dos inumeráveis defeitos, ser aldrabona não está no meu ADN. O facto de não ter muito a esconder, ajuda, na medida em que não temo o impacto das verdades.
Já menti, não sou nenhuma naba desbocada que usa uma bandeira da honestidade verbal, esbarrando a dignidade alheia. Mas uso aquela mentira protectora, que nada de nefasto esconde, que só quer apaziguar e proteger. Já me aconteceu ter problemas no trabalho ou na escola, com o namorado ou amigos e preferir contar apenas a meia verdade. Que não me interpretem mal, pode ser tão esmagadora no seu intento como uma mentira construida em sórdidos objectivos.
No entanto, orgulhosamente, digo que nunca trapaceei ninguém, nunca enganei, com aquela consciência maléfica que ela me valeria em proveito pessoal, como uma arma de guerra.
Assusta-me verdadeiramente observar como as pessoas mentem a quem, numa observação lógica e sem grande esforço, não merece, não trapaceia, e que vira um peão num jogo sujo e vulgar. E, por muito assustador que me pareça, tenho visto pessoas que julgava estarem em patamares de integridade moral elevados, rastejarem no lodaçal da mentira.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


O patrão

Apresento-vos o meu Reverendo Bonifácio. Tem um feitiozinho da caca e não gosta de mariquices. Respeito. Cada um sabe de si.
 
 

 
 
 


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Ainda os Keane
 
No outro dia, descobri, no site dos Keane, a foto do concerto no Coliseu do Porto do mês de Outubro. Achei um máximo e gostei do gesto singular da banda postar as fotos de todos os concertos, inclusive dos mais pequeninos.
Fica a foto e uma recordação muito agradável.
 

 
 


domingo, 9 de dezembro de 2012



Em mood Natal
 
 

 
Pronto, já coloquei um Pai Natal pançudo no mural do lado direito. Já fiz a minha árvore, pena estar ainda sem luzes. Mas com as contas da EDP de arrepiar os cabelos, estou tentada a deixá-la assim. Comprei um presente para a minha mana, para mim e para o meu parceiro sexual. Agora só falta para os meus pais.
Vá, sejam bonzinhos e façam comprinhas conscientes. Vejam a lista da Peta que postei aqui ontem.



sábado, 8 de dezembro de 2012



Stop Animal Testing


Há uns dias, a Peta lançou uma lista revista com a indicação dos produtos vegan que se encontram, efectivamente, no mercado. Em tempos de comprar presentes, para quem optar por cosméticos, pode fazer uma escolha consciente e comprar pensando na sustentabilidade e no bem estar de outros seres vivos.
Para quem não sabe, os testes realizados em laboratório com animais, são dolorosos ao ponto de haver os que sucumbem só com as dores. Desde de ingestão de químicos nocívos, remoção de algumas partes do seu cérebro, inalação de produtos tóxicos, abrasamento da pele para testar a compatibilidade dermatológica e outros tantos, os animais são sujeitos a agonia atroz e a dores insopurtáveis, tratados como meras coisas e sem respeito pela sua natureza.
Como também já deve ser do conhecimento de todos os leitores, hoje em dia, já não se justifica a utilização de animais em testes. A ciência avançou ao ponto de ser possível criar tecido humano para experiências e a reacção na pele de raças de seres vivos diferentes, provoca uma grande margem de erro nos cálculos finais, tornando o procedimento arcaico.
Perguntar-se-ão então sobre o porquê de se persistir na barbaridade. Empresas como a Unilever ganham milhões todos os anos à custa de testes, porque são mais lucrativos, podendo assim ludibriar o consumidor através de preços mais competitivos no mercado. Marcas como a L'Óreal são líderes de venda em cosméticos. Gastam milhões em publicidades, onde ostentam as modelos e actrizes mais caras e badaladas e, para isso, suprimem um direito fundamental a todos os seres vivos: uma vida condigna.
Deixo-vos a lista com uma pequena ressalva, que me deixou bastante feliz: ainda que a Colgate teste os seus produtos em animais, a empresa está em negociações e esforços efectivos para que possam, num futuro breve, ser uma empresa Cruelty Free.
A evitar, todos os produtos Palmolive, Johnson & Johnson, LÓreal e Unilever, entre uma imensidão que invade as prateleiras, diariamente, das grandes superfícies comerciais.
 
 
 
 
 
 
Nota: Optei por não mostrar nenhum vídeo de animal testing para não chocar ninguém. Mas os vídeos estão no youtube. Aviso que é das imagens mais chocantes que poderão ver.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


A coruja ou mocho (tanto faz)!
 
 
 
Gira, gira! E barata. €17,99 na Pull&Bear.
 
 
 



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Nascido no berço dos outros.


Consta que a Kate lá das Englands está grávida. Ouvi hoje no Jornal da Noite.
E a mim que me importa?! Nada, a bem dizer.
Anda por aí o pessoal a desejar felicidades e referir que aquilo é tudo muito lindo e que eles são perfeitinhos e é tudo um conto de fadas.
Eu vejo as coisas de outra forma. Para mim, são mais um casalinho de chulos, feios ou bonitos, estou-me bem a cagar. E felicidade das felicidades, vem mais um chulo a caminho! Não fosse a raça acabar-se. Acho bem que se reproduzam. Agora só os ricos o podem fazer. E se forem os abastados à conta dos tolos que enchem os cofres do estado com o seu trabalho e sacrifício, melhor ainda. A criança nasce mais rosadinha.



sexta-feira, 30 de novembro de 2012


O fim do encantamento
 
 
 

Sou uma fã assumida da trilogia Senhor dos Anéis. Lembro-me perfeitamente de ter 16 aninhos e, numa tarde solarenga de Inverno, ir ao cinema da vila, despovoado de gente, e ver, pela primeira vez, o Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel.
Tudo aquilo me fascinava. Era a enredo, brilhantemente dirigido, era os figurinos celestiais, a banda sonoro magistral assinada por Howard Shore e a May it be de Enya. Tudo encaixava na perfeição.
Ao contrário da maior parte dos seguidores da história, a personagem que sempre me cativou de uma forma especial, foi o pequeno hobbit Sam. Um homem nobre, de princípios inabaláveis, fiel às suas crenças e a uma missão que tinha tudo para estar irremediavelmente perdida.
Comprei toda a trilogia, posteriormente, à medida que os filmes saiam em VHS e DVD. Tenho a colecção em VHS, ano de edição. Parece demasiado arcaico e enfadonho agora, mas, há uns anos, eu contava os tostões para comprar uma cassete. Custaram, cada uma, cerca de 25 euros.
E pronto, foi assim que conheci, pela primeira vez, o trabalho de Peter Jackson, até à data, mais um realizador quase anónimo do circuito mainstream.
Escusado será referir que fiquei eufórica com a ideia de poder ver, no grande ecrã, mais um filme baseado num livro do mundo maravilhoso de Tolkien. Desta feita O Hobbit. Não conheço a história, nunca li nada do autor, com grande pesar.
Há uma semana, numa ida ao fórum de Viseu, apercebi-me que o cartaz do filme já está afixado, com uma indicação, bem visivel, de Brevemente em Exibição.
Qual não foi o meu desencanto quando recebi uma notícia, lançada pela PETA (ler artigo), de que, durante as filmagens da longa metragem, dezenas de animais encontraram uma morte agonizante. Ao que parece, não houve o cuidado necessário para preservar os cavalos, os póneis, as ovelhas e as galinhas que aparecerão no filme. Houve, alegadamente, cavalos em sofrimento atroz, por serem obrigados a fazer cenas em subidas íngremes, com feridas visiveis de correntes, prova de que foram mantidos presos durante todo esse tempo.
Não irei ver a consagração de O Hobbit no cinema. Não vou com um pesar de fã, mas com a convicção incorrupta de uma assertiva defensora do direito dos animais. E converte-se assim a magia de Tolkien e de Peter Jackson numa homenagem post mortem a todos esses seres indefesos que se viram usados numa jornada inesperada?!