terça-feira, 30 de outubro de 2012



Ella Doran Aqua Birdcage-2 Umbrella
 
 

A minha mais recente aquisição....
 
 
 
 
 


sexta-feira, 26 de outubro de 2012




Gosto tanto desta camisolinha.










 
 
 
 
Só vos digo uma coisa: fiz uma descoberta ao nível da invenção da roda. Mais tarde passo aqui para contar tudo!


quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Uma aventura no Puerto IV
 
A cara de bode e o apanascado
 


 
A meio da actuação dos Zulu Winter, apareceram duas figuras deprimentes no camarote. Uma gaja feia como o catano e esquisita até dizer chega e um rapaz de aparência duvidosa. Quando entraram, julguei tratar-se de duas raparigas. Só depois me apercebi que ela se fazia acompanhar por um rapaz meio apanascado.
Eu e as 3 pessoas que já se tinham instalado no camarote, tudo sereno e contente da vida, quando se instala a confusão:
- O meu é o nº 1! Olha aqui no bilhete! - Relinchava a parvalhona para o ser de género dúbio ao seu lado.
Ninguém lhe ligou a mínima. As cadeiras não estavam numeradas e era preciso ter-se uma grande lata para, com 30 minutos de atraso, ainda estar a vender postas de pescada.
Como a primeira investida não surtiu efeito, armou-se em parva e toca chamar o pobre do funcionário.
O homem lá nos disse que havia ali um engano. Que afinal eles se sentavam à frente e que nós tinhamos que contar as cadeiras. Não sei se vos já tinha dito, mas paguei 35 euros pelo bilhete. Só para que conste.
A disposiçao do camarote estava errada. Eu tinha um bilhete para cadeira nº 3 e quem me acompanhava tinha para cadeira nº4. Quando os bilhetes nos foram vendidos, foi expressamente pedido lugares na mesma fila, para que nos pudessemos sentar lado a lado e não um à frente e outro atrás.
Mas nada disso abalou o intuito da mal educadona. Resultado: a família que estava connosco, abandonou o camarote e nós ficamos mesmo só para meter nojinho, porque o que me apetecia era esborrachá-la contra o chão.
Se julgam que a cara de bode se deixou lá ficar no seu canto que se resumiu à sua insignificância, enganam-se.
Os Keane entraram com algum atraso. Mal aqueles postes de camarote os vislumbraram ainda ao longe, foi uma gritaria. Esganiçavam-se, acenavam, chamavam os seus nomes... Mas tão alto, tão alto que houve alturas, nomeadamente, nas pausas entre as músicas, que se ouviam aqueles guinchos de acasalamento no Coliseu inteiro.
Claro está que tudo aquilo me constransgeu. Cabecita para trás e só punha os olhos no palco, quando as músicas voltavam.
E pronto, a noite foi assim:
- Tim! Ó Tiiiiiiiimmmmmm!! Aquiiiiiiiiiii!!!
Era eu a filmar e a cachola da gaja na minha câmara; era eu a fotografar e lá estava a gaja nas fotos...



 
Quanto aos Keane, cantaram bem, são simpáticos e gostei da playlist. O momento alto da noite foi com a música Somewhere only we know.
O show terminou com um inspirador cover dos Queen - Under Pressure.
 

 
 
 
 
 
 



terça-feira, 23 de outubro de 2012

 

Uma aventura no Puerto II

As malucas dos cachorros
 

 
 
Então ora vamos lá continuar com a aventura no Puerto!
Bem, decididamente não posso ir a uma grande cidade. Em Viseu não se vê com grande frequência pessoas a mendigar na rua. Ontem vi carradas de gente e pedir. Houve uma pessoa que me tocou particularmente. Uma velhinha a pedir num dos sinais luminosos. Ninguém abriu o vidro, à excepção de mim que, infelizmente não tinha moedas. Fiquei com um aperto no coração. E mal disposta com a falta de educação daqueles condutores que passavam a uma velocidade arrepiante pela idosa e buzinavam como se a senhora fosse um monte de lixo. Merdosos! Espero que comam caca ao pequeno-almoço!
Entretanto não lanchei. Precisava era de jantar, pelo avançado da hora. Foi uma aventura para encontrar um café que tivesse comida vegetariana e pouco dispendiosa. De qualquer maneira, a alimentação naquela zona é bastante cara. Talvez devido à grande afluência de turistas.
Encontrei um miudito na rua, muito cool, a vender umas pulseiras fluorescentes, feitas pelo próprio. Gostei da atitude do rapaz. Vendia para comprar uma guitarra e para comprar um bilhete para assistir a um concerto dos Pink, uma banda de tributo aos Pink Floyd. Entretanto, ainda confidenciei que tinha visto, há uns anos, os Pink Floyd Australianos e o moço vibrou todo. Havia conversa para mais de uma hora! 
Lá jantei à pressa e, quando me dirigi para o coliseu, apanhei o susto! Uma imensidão de pessoas à entrada, em fila, a aguardar a abertura das portas. Eu tinha bilhete para camarotes, mas, com medo que aquilo fosse demorar, coloquei-me também na fila. Apanhei uma valente seca.
Para piorar, estavam três mulheres mesmo ao meu lado, de aspecto tão duvidoso, a vender cachorros quentes que eu, nem por 30 euros, comia. As mulheres fartavam-se berrar e plantar gafanhotos nas salsichas do Minipreço. Além de que, aquelas mãozinhas... ui, ui!
Não tiveram sorte. Temos pena! Eu é que tive que ouvir disparates e conversas do arco da velha durante uns bons 40 minutos.
 
 
Nota: A parte do concerto, fica para mais tarde, porque eu encontrei uma personagem no meu camarote que despertou o Hannibal Lecter que havia em mim. E, como tal, há muito, muito para contar!

Continua...




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

 
Uma aventura no Puerto!
 
 
 
 
Então vamos lá. Vou contar-vos como foi o meu Domingo e a aventura que foi até às 21 horas, altura em que começava o concerto.
Lá para as 15h00 saí de Viseu. Queria ir cedo, porque tinha em mente passear pelo Porto, ver os monumentos, instalar-me em alguma pastelaria a lanchar e, no fim, jantar qualquer coisita leve e barata antes de ir para a fila do Coliseu.
Entre o pensar e o fazer é que vai uma distância lixada! Primeiro, perdi-me pelo Porto. Aquilo é uma confusão sem GPS. Mas, se há pessoa que é da paz, mesmo nas horas de aperto, essa pessoa sou eu. Tinha o depósito cheio e não me chateei com isso. Dei umas voltas por Gaia e ainda comi um bolinho por lá.
Acontece-me imensas vezes as pessoas (desconhecidos) abordarem-me por causa da tralha que eu uso. Ontem, as simpáticas funcionárias da pastelaria armaram uma verdadeira roda à minha volta, para contemplarem os meus aneis. Primeiro foi o Kenneth Jay Lane. Já o tinham micado desde que cheguei e rebentavam se não perguntassem onde tinha comprado, do que era feito, e patati e patata!
- Ai que cobra mais bonita! Ó Ângelaaaa!!! Anda cá, filha! Olha-me o anel desta menina. Ai, sabe, a minha sobrinha adora cobras!
Quando a Ângela se chegou à minha beira e me acercou, reparou no outro anel.
- Ai, mas tu não tens só uma cobra! Tens duas! E isso é quê? Prata? Sabes, também gosto muito de cobras!
Pois... pronto, fiz o relatório, comi o meu bolinho e fui descansadinha para o carro.
Dei mais quinhentas voltas pela cidade até chegar à zona histórica e estacionei o chaço. Esqueci-me dos bilhetes dentro do carro e voltei para trás. Cabeça de abóbora até à morte. Não há nada a fazer.
Passeei um bocado pela zona, vi os estudantes a humilhar os caloiros e os últimos a achar uma piada do caraças. Pois, contem comigo para fazer figurinhas parvas e ser chamada de burra. Levava-me um sopapo nas ventas que chegava a casa com boca de Angelina Jolie.
- Ó caloira, está com calor?! Dispa-se, minha estúpida!
E pronto, lá esmaguei os instintos assassinos que habitam em mim, e prossegui na minha marcha espumadinha de raiva.  
 
Continua....




Vamos votar?
 
 
 
 
Mais tarde passo aqui para vos contar como correu o concerto. Agora venho solicitar a vossa atenção para uma rapariga gira e simpática, que adorava, mas adorava mesmo poder ter o prazer de participar numa sessão fotográfica com a talentosa Ana Dias. Pin Up for a Day II dá nome ao trabalho que será levado a cabo com a menina que conquistar mais likes no facebook.
Bem sabemos que isto do facebook é para quem conhece mais gente e para quem tem mais influência nas redes sociais, mas a Susi Monteiro queria tanto! E não custa nada.
Eu já votei e digo-vos que a rapariga é gira e tem aquele ar fofinho de boneca. Espreitem aqui e, se gostarem, votem!
 
Nota: O vosso voto só será válido se fizerem um like na página da fotógrafa também.


domingo, 21 de outubro de 2012


 
Esperanças e medos



Hoje vou ver e ouvir os Keane ao Coliseu do Porto. Para muitos isso é algo natural. São coisas que fazem com alguma frequência. Para mim não o é. Por duas razões: porque raramente tenho disponibilidade económina para me conceber estes pequenos luxos e porque os Keane, para mim, representam mais do que uma simples banda de brit pop que invade, pontualmente, os nossos coliseus.
A minha paixão pela banda data da altura em que lançaram o primeiro trabalho - Hopes and Fears. O primeiro álbum da banda representava um misto de delicadeza e ingenuidade, verdadeiras aspirações e medos, tudo embalado numa sonoridade melancólica e de ritmo disciplinado. Raras vezes considerei canções perto da perfeição, exceptuando a There is a light that never goes out dos Smiths, mas, não sabendo muito bem o porquê, Somewhere only we know estava tão próxima. Lembro-me, nitidamente, da primeira vez que a ouvi. Era um dia cinzento e deviam ser umas sete horas. Por alturas de Novembro já é noite. Estava na cozinha a pensar em alguma insignificância quando ouvi que, algures no mundo, há um lugar que só nós conhecemos, que só a nós nos é familiar e é lá que nós pertencemos. Tão simples, melódica e inocente. Apesar de Bedshaped ter o melhor arranjo e melhor letra de todos os álbuns, Samewhere only we know é daquelas coisas que acontece apenas uma vez na vida. Como um grande amor.
Entretanto, a banda andou por caminhos trôpegos, fazendo tentativas infrutiferas de alcançar a pureza e simplicidade de Hopes and Fears. Acabei por deixá-los de lado. Para mim, existia uma estrada demasiado longa e tenebrosa para percorrer entre o primeiro álbum magistral e as suas sombras pobres e indignas do talento que aqueles rapazes possuiam.
Strangeland marca a viragem. Ouvimos, de novo, toda aquela magia encantadora dos primórdios. E, por isso, sei que os 35 euros que dediquei para os velhos Keane, será muito bem empregue.
Deixo-vos com um B-side de Hopes and Fears - Emily - que, como é óbvio, não vai ser ouvido esta noite, mas que constitui um dos trabalhos cuja magistralidade anda lado a lado com acordes simples, letras pequenas e emotivas e um registo ímpar.


 
 
 


sábado, 20 de outubro de 2012


 
Eu cá não gosto de galhos!
 
 
 
 
A propósito do que li no blog da Bomboca, hoje vou falar um bocadito sobre traidores e cornos e essas porcarias todas que assolam as relações fraudulentas por este mundo fora.
Consta que Albano Jerónimo anda a enfeitar a testa da esposa, com a qual tem, aliás, uma menina de 7 meses.
Se é mentira ou não, eu não sei. E também não tenho nada a ver com isso, mas vou usar como mote para dissecar um pouco sobre o assunto.
Não percebo muito de relações românticas. A mim tudo me sai ao contrário e até tento não pensar muito nisso para não ter que trocidar alguém. Mas de uma coisa eu percebo: de lealdade.
Lealdade anda lado a lado com fidelidade, mas é mais, muito mais do que isso. É um modo de estar na vida. Ser-se leal a outra pessoa, implica sermos leais ao nosso eu. E isto é elementar para qualquer relação, independentemente da natureza.
Momentos em que se põe tudo em questão, todos temos. Quem ainda não passou por isso, vai chegar lá um dia. Espero que possua a sensatez de saber observar-se de fora, por um lado crítico e distinguir bem as barreiras que não se podem ultrapassar.
Há muitos anos, quando vi o filme Closer, houve um diálogo que nunca mais consegui esquecer. Tratava-se de uma confissão de adultério de Jude Law a Natalie Portman. Mil justificações podiam ser dadas, mas no fim "há um momento em que tu podes dizer não".
E é isso. A vida é feita de tentações, de momentos em que achamos que nada a vale a pena, de instantes em que até a nós nos colocamos em causa. Mas há pessoas, relações que são sagradas. Que merecem mais do que "eu já não era feliz com ela/e". Por muito pouco que eu possa saber a respeito, sei que verdadeiro amor, aquele clic do qual se fala, acontece um ou duas vezes na vida, se tivermos sorte. É difícil apaixonarmo-nos por alguém e sermos correspondidos na mesma dimensão. E quando isso acontece, temos a obrigação de pensar uma, duas, três... mil vezes, antes de tomarmos decisões que podem causar danos irreparáveis e deitar por terra o que se construiu à base de amor, respeito e devoção, durante anos.  
Não estou com isto a dizer que as coisas tenham que ser eternas. Estou apenas a referir que, por vezes, somos levados em embalos passageiros e que não há mais forma de voltar atrás. No caso de termos a certeza do que queremos - não é uma certeza que se adquire em semanas - há uma obrigatoriedade de sabermos terminar relações com classe, elegância, respeito, altruísmo e com a noção que é nossa obrigação proteger a outra pessoa dos danos colaterais.
 





 
Saiu-me o tiro pela culatra!
 
 
Eu sou aquele género de pessoas que não dá uma para a caixa. Mal comuniquei que ia comemorar os 100 seguidores, pumba! Desapareceram-me 3. Fiquei com cara de tacho, mas pronto. Se não gostam do blog, acho bem que não sigam. Que eu faço o mesmo.
Ontem personalizei mais uma t-shirt. Quem não tem cão, caça com gato. O meu dinheiro não é fêmea e anda estéril. A caveira ficou-me de boca aberta e está com um ar alucinado. Ainda tem as marcas de giz, porque só vou lavar durante a tarde. Depois coloco uma foto nova no facebook.
Agora vou arrumar o quarto, porque isto parece uma pocilga.
Ontem acabei a 1ª temporada da Revenge. Mais tarde, dou-vos a minha, precisosa, opinião!
 
 


sexta-feira, 19 de outubro de 2012


 
A ignorância não tem preço.
Para tudo o resto, temos o MasterCard.
 
 
 
 
 
Não há muito tempo, li num blog algo do género: "Gente deprimida não me comove. Dá-me nervos."
Ora vamos lá falar um bocadinho sobre isto.
Parece-me que esta pessoa precisa de redefinir os seus conceitos e perceber, de uma vez por todas, que a psicopatologia depressiva não é um estado de espírito nem tem um nome pomposo, porque fica bem. A depressão é uma doença. E é tão grave e séria como uma outra doença qualquer.
A frase é infeliz em vários aspectos, mas é-o, acima de tudo, porque revela muita ignorância, preconceito e falta de tacto.
A saúde mental dos portugueses anda a boiar na mediocridade do nosso sistema nacional de saúde e na ignorância geral das populações instruidas e não instruídas.
Os psicólogos, à excepção dos bons profissionais, adoptam métodos simples e pouco dinâmicos para o tratamento da doença. A psicoterapia é utilizada sem grande conhecimento das necessidades e personalidade individuais do paciente.
Quanto aos psiquiatras, das duas uma: ou entopem o pessoal com comprimidos potentíssimos, deixando o paciente drunfado durante horas, ou receitam algo levezinho à espera que aquilo faça um milagre.
O facto é que, e falando a título pessoal, não há uma educação para as relações familiares, afectivas e profissionais com o doente. O médico julga que ao receitar uns medicamentos a coisa se compõe e que o paciente vai para casa e, no caso da pessoa morar acompanhada, não tem de haver instrução direccionada para as relações.
Ninguém está preparado para lidar com uma psicopatologia depressiva. O doente vai-nos parecer uma pessoa estranha, violenta, fria e calculista. Ou pode também tornar-se numa pessoa chata, melguenta e efectivamente muito desiquilibrada, capaz de cometer atrocidades. No entanto, gente como a blogger anterior, julga apenas se tratar de manias e merdas de personalidade mal resolvida. E é essa mentalidade pragmática que é necessário mitigar, reeducar e consciencializar.
 
 
P.S.: Para quem precisa de se informar mais claramente a respeito do assunto, deixo uma referência bibliográfica. Li o livro há alguns meses e, apesar de ser técnico, é bastante simples e não é apenas direccionado para profissionais da saúde mental.
 
SOARES MONTEIRO, Ivandro; Depressão, Por que é que uns deprimem e outros não?; Lisboa, Climepsi Editores, 2012.
 
 
 




The Walking Dead
 
 

 
Ontem vi o 1º episódio da 3ª temporada da Walking Dead. Quem me segue no facebook sabe que sou fã incondicional da série. Gosto de todo aquele cenário apocalíptico, de toda aquela densidade psicológica de personagens como o Shane, que morre no final da 2ª temporada.
Este episódio está, especialmente, bom. Creio que o realizador apostou tudo para esta temporada. Já não é novidade que são record de audiências nos EUA e aqui o sucesso deve ser incontestável. Nem se dá pelo tempo passar. São 42 minutos em que, inevitavelmente, nos envolvemos no mundo dos zombies.
As personagens estão exploradas até ao aceitável. Rick sonega as suas características afáveis e apresenta-se bastante diferente. Mais calculista, distante e frio. Carl é explorado de outra forma e Lori aparece com menos força.
Estou ansiosa pelos próximos episódios. Para mim, a par dos X-Files, é a melhor série de sempre. E que se lixe a Game of Thrones. Não consegue superar o que vi ontem.



quinta-feira, 18 de outubro de 2012


O negócio do cogumelo
 
Cheguei a casa mesmo há pouco. Comi uma jardineira de seitan com cogumelos que estava uma maravilha. Ultimamente, aqui em casa tem sido um delírio em volta de cogumelos. A minha mãe vai passear a cadelita e encontra aos quilos! Ouvi dizer que aquilo vale algum dinheiro. 15 oiros o quilo ou algo do género. Vou-me dedicar a esfoçar as matas portuguesas em busca do belo do cogumelo. Tal qual os porquinhos no cheiro das trufas.
Não tarda, vou alapar o rabo na cama e ver o novo episódio da Walking Dead. Depois até passo por cá para vos contar um bocadito. Ou então vocês também já viram e só eu é que não tenho tv por cabo. É caro! 
Estive o dia todo na aula de desenho técnico a projectar objectos estranhos para umas folhas quadriculadas. O professor achou que era fixe e toca a mandar-me fazer uma ficha de avaliação. Claro que não sabia nada e, na próxima semana, vou passar pelo vexame de ter um 8 enquanto que as minhas colegas de 18 anos têm 14 e 15. É sempre bom! Mas pronto, a minha capacidade de competição anda sempre pela lama, portanto, nada para o qual não esteja calejada.



terça-feira, 16 de outubro de 2012



Aviso importante!
 




Só para avisar que eu, que sou uma mãos largas, vou comemorar os 100 seguidores do blog com um presente! Mas é daqueles bons. Que eu quando dou alguma coisa, é em grande! Vá, agora é esperar que isto cole.
 
Ah e, com sorte, amanhã não tenho química, porque vai haver uma daquelas palestras chatas da sapiência. Já lá estou! Tenho que ir à costureira e à papelaria. Com sorte ainda vou tomar um cafezinho enquanto o pessoal abre a boca de tédio.

 




As agruras de uma mulher que não percebe um corno de homens.
 
 


Hoje decidi debruçar-me sobre um assunto sobre o qual tenho pensado nos últimos dias.
Pelas leis da sociedade, as pessoas conhecem-se, gostam uma da outra, têm sexo frequente, designando-se talvez namorar quando acontece por um longo período de tempo. É elementar? Talvez não. Há quem agora viva as coisas todas ao contrário. Mas também não é sobre isso que quero falar, porque cada um dá as voltas que quer e eu estou-me bem a cagar para a vida sexual do pessoal.
O facto é que depois de alguns meses, anos ou uma eternidade de namoro, tem que se chegar a algum lado. Ou não! Isso é que não sei. Casa-se? Juntam-se os trapos? Ou simplesmente deixamos andar até nos apetecer dar um chuto no rabo da outra pessoa? Honestamente, não sei.
Há uns anos, quando comecei a namorar, morar junto era algo que me fazia comichão. Considerava que era um passo para a rotina enfadonha, para o comodismo, para o alapanço no sofá.
Com o tempo, fui vendo que nada é tão linear. Que há um ponto de equilíbrio em tudo. E mais importante, há uma obrigatoriedade de respeitar a natureza individual de todas as pessoas.
Ora, se não sou pessoa para casar pela igreja e lavar cuecas de homem... Não, não sou. Se considero que juntar as tralhas num T1 minúsculo nos estrangula? Talvez. Mas também sei que tudo depende dos feitios, das certezas, das cedências e da tal natureza assustadora ou benevolente de cada um.
Sou uma pessoa branda, pacífica. Raramente me exalto e, quando o faço, nunca é por algo infundado. Isso simplifica as coisas. Se a outra pessoa possuir características semelhantes, óptimo. No entanto, nem isso é uma receita para o sucesso. Acredito apenas que ajude.
Não sonho com um vestido branco, em ver a minha mãe vestida como uma avestruz ao meu lado no altar, e nem estou a ver homem, cujas aspirações passem por decorar umas falas na missa, que me cative.
Por outro lado, hoje talvez gostasse de construir a ideia de morar com alguém, de, se ambas as partes concordassem, e se amasse avassaladoramente alguém, me comprometer, num casamento civil ou união de facto.
Não acredito que isso venha a acontecer. Se nunca o conseguir (não faço disso uma epopeia), talvez consiga lidar bem com isso. Namorar até à eternidade (se forem dois dias é que é uma treta) ou encostar-me sozinha em algum sótão (que isto não dá para mais) a abarrotar de gatos.

 
P.S.: O meu maior medo na solteirice é a abstinência sexual. Não gosto de apanhar machos na rua. Tenho medo.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012


E quando o tempo acabar?
 
 
 
 
Percebemos que temos uma educação e modos de vida terceiro mundistas quando alguém nos diz que vai trabalhar 12 horas seguidas sem remuneração adicional. É caso para dizer: andamos todos a trabalhar para aquecer. O que até poderia dar jeito nesta altura em que as temperaturas descem abruptamente. Mas não. Caramba, temos vida para além das quatro paredes do local de trabalho e o tempo é implacável. Não me deixa especialmente perplexa quando oiço pessoas proferir que querem desistir de tudo.
Há uns tempos, soube que um rapaz que estudava na mesma universidade que eu, se suicidou com veneno. Pouco importa como o fez. Importa sim perceber por que não viu outra alternativa. Se fizermos um jogo mental simples e lógico, percebemos que, nos tempos que correm, temos pouco e damos tudo. Perdemos, em contrapartida, qualidade de vida, as relações tornam-se mais ténues e o tempo para estar de papo para o ar escasseia. E se há algo que nunca conseguiremos recuperar, por mais voltas que os cientístas de todo o mundo dêem, é o tempo. Algo indefinido que acontece sem que nos apercebamos e que pode andar lado a lado connosco numa busca gloriosa, como pode apresentar-se como o maior disparate da nossa existência.
 
 


domingo, 14 de outubro de 2012


Meninas da Mango e a minha t-shirt!


Estes últimos dias tenho andado afastada do blog por razões várias. A licenciatura consome-me maior parte do dia e, quando, finalmente, chego a casa, não tenho pachorra para mais nada. A última semana não tem sido muito agradável, devido às novas rotinas, a problemas pontuais que vão, inevitavelmente, acontecendo e, quando dou por mim, já estou atolada em merda até às orelhas.
O fim-de-semana serve-me para actualizar as séries, os filmes, a leitura e aquelas pequenas coisas que vão ficando pendentes durante os dias da semana.
Ontem, finalmente, acabei de personalizar a minha t-shirt. Estou a ponderar vesti-la para o concerto dos Keane no próximo Domingo. Estou em pulguinhas para vê-los! É muito raro ter disponibilidade económica para ver um concerto. Pretendo aproveitar ao máximo, porque, atendendo à conjuntura actual, possivelmente, não vou repetir o feito para breve.
 
Para terminar, vou contar-vos, muito sucintamente, que ontem fui dar uma voltinha à Mango (que tem, de resto, óptimas peças esta estação) e três funcionárias fartaram-se de cochichar às custas das minhas botas. Bem, sei que não é algo que se veja muito por aí, mas também não considero que fosse para tanto. Como é óbvio, levei na boa e não sou nenhuma enjoada para achar que estou acima de gozos e merdices femininas, mas reflete a nossa mentalidade tosca. Queriam gozar? Oh pá, estão à vontade. Eu também gosto de mandar umas papaias, mas não à boca podre! Podiam era fazê-lo assim que eu virasse costas. Era mais fino! 
À parte disso, as meninas eram uma simpatia e ainda comprei uma camisola de malha com uns cupões de desconto que a minha irmã ganhou há umas semanas no Palácio do Gelo.
 
 
Foto da T-shirt:
 
Como podem ver pelas marcas de giz, a t-shirt ainda não foi lavada. Vou esperar até amanhã para a tinta secar como deve ser. Está simples. Esta semana, a tia de Cascais que habita em mim foi de férias para Cuba!
 
 
 
 
 
 
 


sábado, 13 de outubro de 2012



Escolhas duvidosas
 
 
Este ano tem sido particularmente desagradável. Dou por mim sozinha, por minha conta e risco, olhando para os outros em busca de algum consolo tolo. As pessoas mentem demasiado para eu conseguir lidar de forma saudável com as relações de diversas naturezas. Não acredito em ninguém, não acredito que sejamos amados da forma que amamos e não acredito que alguém, algum dia, venha a merecer mais do que uns miseráveis dias da minha atenção.
Hoje, para piorar, pensei ter perdido o meu anel em formato de cobra Kenneth Jay Lane. Andei horas como uma barata doida à procura dele. Já me tinha dado por vencida e aberto as comportas quando o encontrei. 
Vou lá cavar outro buraquito de fim-de-semana e, com sorte, segunda-feira, estou fina! Ou então, também não seria má ideia, internar-me no Júlio de Matos durante uns largos meses.
 
 
 
 
 


terça-feira, 9 de outubro de 2012



Fazendo contas à vida
 

 
Hoje tive mais uma aula de matemática. Horrível. Ainda estou estarrecida com aquelas equações de 3º grau. Muita informação para a minha cabeça de abóbora. Mal saí da sala, fui, num passo rápido, à secretaria para pedir uma equivalência à cadeira. Vou ter de pagar a módica quantia de 30 euros por apenas uma cadeira. Há gente que não ganha isso por dia, mas tudo bem. Eu tenho um traseiro que é capaz de me valer hoje 15 euros e amanhã outros 15. Com sorte, até sexta, arranjo dinheiro.
Mas nada me abala a felicidade. Daqui a pouco vou à Fnac comprar os bilhetes para ir, no dia 21, ver os Keane ao Porto. Portanto, venham essas equações e inequações que até lá ninguém me tira a satisfação do rosto.
Este mês posso esquecer compras. Com os bilhete e esta porcaria das equivalências, fico a pão com dentes até Novembro. De qualquer maneira, tenho umas t-shirts da SportZone de homem, daquelas boas, de 2,99 euros que pretendo customizar à minha maneira. Depois até vos mostro, se não ficarem uma bela merda.
Por hoje é tudo. E não me esqueci do post sobre os machos de qualidade. Não temam. Está para breve.


sábado, 6 de outubro de 2012


Tu outra vez?!


O Sábado é um dia lixado. A SIC insiste em passar aquele programa de entrevistas – Alta Definição.
Hoje fui à cozinha comer umas uvitas quando me deparei com a cara do Daniel Oliveira no ecrã da minha televisão. Recordei o ódio de estimação que lhe tenho.
Para começar, não tem jeiteira nenhuma. Considera-se um intelectual, um jornalista de vanguarda, inteligente, perspicaz e que goza de relações privilegiadas com as figuras públicas. Para mim, o que ele faz chama-se manipulação dos sentimentos que é, de resto, uma prática milenar também adoptada pelos programas da manhã e de começo de tarde, cujo target são velhinhas iletradas e desempregados à beira de um ataque de nervos.
Ora, cativar assim um público é simples. Mas a minha raiva pelo homem já vem dos tempos em que ele se alapava em tudo que era concurso para ganhar protagonismo e se colar a algum lado. É daquela gente que busca sempre um buraco para se encaixar. Nem que para isso dê o cu e cincos tostões. O que importa é o tempo de antena.
O Alta Definição, para mim, é uma anedota do princípio ao fim. É previsível, manipulador, sensaborão, repetitivo. Frases como “o que dizem os teus olhos” despertam-me tendências suicidas. Imagino o Daniel a preparar a primeira entrevista quando se lembrou de introduzir essa questão pimbalhona. Qual descoberta da pólvora!
Gosto, especialmente, quando entrevista aquelas gajas burras como um calhau, cuja carreira profissional se resume a umas fotos na Playboy, umas aparições nas discotecas da moda e a passear as carnes pelo estúdio apresentando programas como o Fama Show. Está claro que a fluência verbal e mental não é lá grande coisa e que não têm lá muito para dizer. Mas a excelência do Daniel Oliveira está aí! É que dali tira, à semelhança do que faz com todos os entrevistados, umas lágrimas de crocodilo, infâncias muito difíceis, problemas parentais, dúvidas existencialistas e, no fim, qual Madre Teresa, já são todas umas mártires.
Para terminar (já estou farta de malhar no homem), o Daniel teima, mas teima mesmo que é o melhor amigo do Cristiano Ronaldo. Alguém que diga ao homem que ele é básico, chato e que não passa de mais uma praga televisiva.




quinta-feira, 4 de outubro de 2012



Tortura infantil


Eu nunca compreendi muito bem a febre do começo do Ano Lectivo. Aqueles miúdos contentíssimos e em euforia por gastarem umas resmas de dinheiro em livros, cadernos, lápis... Quando era miúda, mal as publicidades a anunciar o material escolar começavam, eu entrava em estado catatónico. Detestava a escola. Mas detestava de chorar, de deprimir, de perder noites de sono a matutar sobre o martírio que seria voltar às aulas.
Ora, perguntarão vocês sobre o porquê disso acontecer. Eu explico.
Quando entrei para o primeiro ano, com seis anitos, era uma miúda habituada a levar no pêlo todos os dias (a minha mãe não se esquecia de me limpar o pó). Sempre fui uma criança responsável e calma, mas bastava fazer alguma caca insignificante e pumba! Toma lá umas lambadas nesses couratos.
Não era nenhuma bonequinha de loiça, portanto. Mas, o que eu nunca pensei é que fosse levar verdadeiras tareias na escola. Se eu escrevesse um livro a contar pelo que passei, vocês pensariam tratar-se de ficção. Era cabeçadas no quadro, reguadas diárias, puxões de orelhas até ver estrelas, arremesso de apagadores na minha cabeça... Um verdadeiro manancial de tortura medieval. Não era só comigo, é certo, mas aquilo magoava-me e humilhava-me até às entranhas.
Para terem noção, eram horas de medo e terror constantes. Passava o horário das aulas cabisbaixa para a besta da professora não se lembrar que aqui o bombo de porrada existia. Tentativas infrutíferas de passar despercebida.
Se hoje revisse essa mulher, seria das poucas pessoas que me despertaria instintos assassinos e que valeria na boa uns 20 anos na prisão orgulhosa por ter torturado aquela herança do Estado Novo.
O medo nunca me abandonou. Aprendi a lidar com ele. Tirei a minha primeira licenciatura e agora meti-me noutra. O tempo que estive parada fez-me perceber que me esqueci de como andar a passear nos corredores achando que era uma rapariga normal e que aquilo era tudo muito lindo. Não é. Para mim, nunca foi.
Sou professora e tive a sorte de trabalhar como tal algum tempo. Nunca humilhei nenhum aluno, nunca tive instinto de lhes bater, nunca quis que eles sentissem medo de mim. Não consigo lidar com os meus medos, mas conseguia saber muito bem que não queria que aquelas crianças passassem pelo que passei.




quarta-feira, 3 de outubro de 2012

 
 
A mandriona que há em mim!
 
 
As aulas começaram e eu estou com a preguiça de quem acabou de sair das Caraíbas e tem que carregar com uns baldes de massa.
Tenho uma bela cadeira de química que é uma categoria. Daqui a 20 anos deve estar concluída por usucapião.
Uma pessoa percebe que está entradota quando entra na sala e cheira a toalhitas dodot. O dinossauro chegou, miudagem!  Para piorar, os professores metem conversa  na amena cavaqueira e falam comigo como se fosse um exemplo de responsabilidade e tenacidade. Se conhecessem a peça... Não gosto de fazer nenhum, só uma grua me tira da cama e gosto é de dizer merda. Talvez o meu alter ego de adulta me faça uma aparição como a Ti Maria aos pastorinhos drunfados.

Ontem na aula de Matemática, resolvendo inequações:
Professora – Ó jeitoso, tu não sabes fazer uma conta de somar?!
Jeitoso (aluno no quadro) – Oh...oh... eh eh...
Prof. (para mim) – Ó C., tens aqui já alunos para ensinar a tabuada e a fazer as continhas de somar!
Eu mental - Ora merda, eu sei tanto ou menos do que eles! Fiz Matemática no curso à rasca! Agora a mulher julga que sou para aqui um génio e sou é uma burra velha!
Eu verbal – Eh eh...
Agora às perguntas que ontem foram deixadas nos comentários:  Não, não foi no gozo, caraças! Eu gosto desses brilhos e dessas tralhas. Há uma tia de Cascais dentro de mim só à espera de ganhar o Euromilhões.
 
 


terça-feira, 2 de outubro de 2012



 
Peças indispensáveis para esta estação
 
 
 
 
 
Colete polipele
 
 
 
 
Casaco peplum
 
 
 
 
Blazer em veludo
 
 
 
 
 
 
Midi dress
 
 
 
 
Midi skirts
 
 
 
Blusa preta
 
 
 
 
Calças padrão borroco