Cautela!
Não são raras as vezes em que alguém me diz que tem um namorado muito bom, que atinge sempre o orgasmo nas relações sexuais e que se sente sempre muito bem com a relação (mesmo que o gajo seja um grande urso). As mulheres gostam de mentir. Gostam de ludibriar as verdades em função dos seus desejos.
Não quer com isto dizer que não sejam, na maior parte do tempo, felizes com a relação. Custa-me interpretar o porquê de não se ser sincera e assumir os defeitos. Todos os temos e todos possuímos fraquezas. As minhas não serão iguais às vossas. Resta-nos tolerar a convivência entre seres diferentes.
As mulheres portuguesas começam a desenrascar-se, mas não o suficiente. Custa-me vê-las (ainda uma grande fatia) completamente dependentes dos homens para as coisas mais elementares da vida.
Não temos que fazer planos de vida conjunta com alguém, pensando que será uma situação temporária. Mas é inteligente pensar: E se, um dia, a pessoa vai embora? Em que situação vou ficar?
Se é destruidor o suficiente sentir a falta de alguém que se ama e que se sabe nunca mais voltar, imagine-se o quão desesperante será sentirmos a falta de alguém que era o apoio para tudo no que diz respeito ao nosso quotidiano.
Há mulheres que, embora inseridas no mercado de trabalho, dependem de um homem para as coisas mais elementares. São, por norma, aquelas que não constroem um núcleo social nem têm pretensões de desenvolver relações de amizade a longo prazo com ninguém, mulheres cujos hobbies são pensados de forma a serem vividos a dois e cujos planos profissionais tendem a relegar-se para um segundo plano em detrimento das necessidades e caprichos masculinos
Essas pessoas ficam demasiado vulneráveis. E nenhum homem gosta de uma mulher que lhes parece muito mais a sua sombra do que uma companheira de vida e de cama.
Às vezes, sem querer, podemos tornar-nos fardos, demasiado pesados, na vida de alguém. Consideramos que o nosso amor vale por um todo e que não dá margem a pensamentos negativos e dissecações sobre novas formas de vida. É tudo treta. Ninguém gosta de ser ver amordaçado, ninguém gosta de ser ver preso numa teia de quotidiano abafado e mofento. As pessoas gostam de luz, de ar. Gostam de estar juntas, porque lhes apetece e não porque tem que ser.
Nunca sacrifiquem a vossa felicidade por nenhum homem, porque, na hora de ir embora, ninguém se vai preocupar se vamos ficar enroladas no chão num choro descompassado e atingidas por uma dor de morte.
tão verdade, aliás, nunca devemos por toda a nossa felicidade numa pessoa, porque no fim de contas é connosco que temos que contar, os outros vão e vem e nós é que ficamos. Gostar sim, amar melhor ainda, mas não depender isso destruir-nos-à quando eventualmente o "amor eterno" acabar. Para além de que o depender muito do outro desgasta a relação, o estar sempre em programas a dois e não ter um bocado de vida própria acaba por cansar uma das partes. Temos que conseguir viver a dois mas sempre com um espaço para a nossa liberdade.
ResponderEliminarO inverso também pode acontecer. Homens dependentes monetariamente ou afetivamente, que ficam a curtir a dor de corno para o resto da vida. :P
ResponderEliminarBem dito! :)
ResponderEliminarEu sacrifiquei o local de estudo para ficar perto de um namorado. A coisa correu mal e aqui a je arrependeu-se. Mas também cresci com isso.
ResponderEliminarGostei imenso do texto, não poderia ter dito melhor!
Ora cá está! Não podias ter dito nada mais certo! Já eu, com o meu namorado evito falar muito bem dele que não quero andar-lhe a fazer publicidade nem tenciono vende-lo ahah :D
ResponderEliminarOra nem mais.
EliminarÉ verdade, sim senhor. Mas amor são dependências também: mas sempre de ambas as partes, e com cabeça bem assente no sítio. Amor não sou eu e tu, mas nós. Há equilíbrio nos dois, nunca dependência total. (;
ResponderEliminarO sexo deve ser bom para ambos, só assim resulta.
ResponderEliminarConcordo contigo, sem dúvida, agora... Honestamente eu não falo desse tipo de assuntos com ninguém, mesmo com as amigas mais próximas!
ResponderEliminarUi olha que eu tenho um namorado mesmo bom :D
ResponderEliminarConcordo contigo, tenho namorado e adoro o moço mas não estou para ficar dependente de ninguém. É tudo muito giro agora, mas se um dia as coisas correrem mal e tudo acabar, ainda estou para ver o quê que essas mulheres vão fazer da vida :S
Beijo ^^
Porra, ando a ver mal, mas ainda não cheguei ao ponto de confundir o sexo e sacrificar a vida por um homem. Por uma mulher ainda vá... lol
ResponderEliminarPorra digo eu! "Roubaste-me" o comentário! Agora não sei o que escreva..
Eliminar(Belo texto!)
Uuuii... ainda ontem conversei sobre esse tema! Uma mulher depender de um homem, ou vice-versa (porque tb existe), e viver uma relação do "para sempre", e que nada abala o amor e a felicidade... Acho bem que se pense assim, mas com limites! Ninguem sabe o amanhã e ninguem sabe como serão as coisas. Em minutos tudo muda, e depois quem fica "sozinho" é quem sofre as consequências! Totalmente de acordo com este post! ;)
ResponderEliminarGostei de ler!
ResponderEliminarO que li é bidireccional, por esse motivo subscrevo!
Sigo!
Keep up!
Concordo totalmente com este teu texto. Não sou daquelas que vive focada apenas no seu namorado e gosto bastante dos meus tempos sozinha a fazer as "minhas" coisas. Por muito que se seja um casal existem sempre tempos para cada um fazer as suas coisas. Caso contrário, sufoca-se. E se eu não quero ser sufocada também não sufoco :) Há que chegar a um meio-termo!
ResponderEliminarConcordo plenamente. E há tantas mulheres dependentes que nem imaginamos! Homens também, mas as mulheres mais facilmente se colocam nessa posição. A mulher deve pensar sempre em ter o seu próprio sustento, quer a nível financeiro, quer a nível emocional porque senão há-de chegar um dia que fica com uma mão atrás e outra à frente ou o dia em que se apercebe que não é amor, é necessidade. Acho que tens uma perspectiva muito acertada.
ResponderEliminarMuito bem escrito!
ResponderEliminarConcordo absolutamente!
Conheço umas quantas assim.
Concordo plenamente contigo.
ResponderEliminarTanta miuda por aí a servir de chão a tanto homem que até mete nervos. E conheço bem de perto situações do género.