Ondine
Na semana passada vi, finalmente, o filme Ondine (2009) de Neil Jordan.
Este é daqueles poucos filmes que ainda deixam um rasto de magia, uma daquelas sensações ternurentas e infantis, que, com o passar do tempo, tendemos a perder. É uma característica muito comum nas produções irlandesas. Uma simplicidade que derruba, com orçamentos minimalistas, a megalómana característica dos trabalhos de Hollywood.
O argumento anda à volta da história de um pescador simples, pai de uma menina bastante peculiar, que pesca, acidentalmente, uma mulher do mar. A partir daí, desenrola-se toda uma história de amor, envolvida em mistério e um clima tranquilo a lembrar os contos de fadas.
Convém também mencionar que este é o primeiro filme em que vejo o Colin Farrel a fazer um trabalho do qual se possa orgulhar ( e esqueçam lá o Alexandre, o Grande).
Para terminar, deixo-vos um vídeo com algumas cenas do filme, ao som dos fantásticos Sigur Rós, que dão um contributo de peso e qualidade à produção.
Por incrível que pareça ainda não o vi. Tenho-o no disco externo à meses. Um dia hei-de dar-lhe a merecida oportunidade.
ResponderEliminarParece o meu tipo. :)
ResponderEliminarTenho que ver. Embora tenha que ser num daqueles dias em que tenho que arranjar disposição para ouvir os Ros :)
ResponderEliminarAdoro os Sigur Rós!
EliminarEu também gosto. Mas nem todos os dias os consigo ouvir :)
EliminarPois, pode ser um bocadinho deprimente. Há dias em que também não posso ouvir. Já me chega as misérias de alguns dias! :D
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