Não vou deter-me a escrever sobre a Casa dos Segredos (talvez o faça um dia). Há problemas mais graves a necessitar de vozes com consciência para entendermos que só com solidariedade colectiva, podemos alcançar uma qualidade de vida superior à miséria que temos.
Hoje enviei uma queixa sobre a má gestão de funcionários da SportZone para o grupo. Uma pessoa entra na loja e estão quatro pessoas (extenuadas, como é óbvio) a trabalhar. Revela o quanto o nosso país está entregue aos porcos; a busca pelo lucro desenfreado; o quão mercenários são os gestores neste país. A menos que eu esteja no Ruanda, com acesso a Internet (velocidade terceiro mundista), sentada na cadeira de uma sala que, afinal não é minha, esta merda é inadmissível.
Já trabalhei numa loja que primava pelo bom atendimento, pela prontidão, pela excelência. Não me parece que assim continue, mas era bom que nós, enquanto clientes, nos revoltássemos contra esta falta de respeito. Há uma necessidade, cada vez maior, de nos fazermos ouvir na qualidade de consumidores. E se pensarmos bem, estamos a contribuir para melhores condições de trabalho numa perspectiva mais ampla.
Por isso, senhor Belmiro de Azevedo, deixe de ser sovina que isso não é bonito e se não está para gastar alguns tostões em funcionários, pois como clientes também não lhe servimos. Vá para algum país de Leste vender as suas Nike e passe bem.
P.S.: A Sonae, de peito espetado, usa o termo Improving Life! Que grande lata! Onde?! Também quero dessas anfetaminas. Ah, espera... Estão a referir-se aos gestores. Olha que agora estava com o cérebro congelado.
É na Sonae e em muitas outras..... esta semana devo começar a trabalhar numa loja - onde já estive e saí por não achar justo o nosso volume de trabalho - e dou por mim a ter de voltar para lá por não haver mais nada. E sabendo que está pior do que quando de lá saí.
ResponderEliminarÉ triste, não achas? -__-
Somos duas. Tentei trabalho na área, aproveitando algum tempo que o subsídio de desemprego me oferecia. Nada. Não me surpreende. Terei também que voltar para uma loja, com aqueles turnos manhosos, com aquele volume de trabalho estúpido e com aquele ordenado a roçar no miserável. Sim, é muito triste.
EliminarOlha, mas agora ando numa de fazer queixas para todo o lado. Se não conseguir nada, ao menos ficam a saber que não comemos e calamos!
O comércio sempre foi uma profissão ingrata, mesmo sem os "belmiros".
ResponderEliminarDepois os clientes revoltam-se é contra quem dá a cara: os empregados.
Ah, mas eu nunca me revolto contra os funcionários! Eu envio queixas para a sede. Vamos ver qual vai ser a resposta.
EliminarRealmente ele está a melhorar a vida mas é a dele. Esse homem é nojento, eu fujo a sete pés das empresas do grupo dele, seja como patronato, cliente ou fornecedor. Não quero absolutamente nada com eles. E raramente lhes dou um tostão.
ResponderEliminarSão uns chulos. Têm as pessoas a trabalhar até altas horas da noite, com ordenados de merda (hoje meto merda em todos os comentários lol) e depois queixam-se que não há incentivos ao investimento.
ResponderEliminarPuta que pariu. ;P
Nem com a TSU ele vai meter mais empregados. Podes acreditar.
ResponderEliminarDesculpam-se com a crise..
ResponderEliminarComo sei do que falas. O meu namorado trabalha para ele, na area das comunicações e é um absurdo a quantidade de trabalho que lhe é atribuída e as horas que trabalha, em relação ao que ganha e ao nº de colegas que tem. Fartam-se de falar com as chefias a propor novos funcionários, por ser necessário, uma vez que ele faz o trabalho de três pelo salário de meio. É uma vergonha, o capitalismo neste pais é uma vergonha.
ResponderEliminarCoitados, os empregados é que sofrem. As horas terríveis que têm de fazer e sei lá mais o quê.
ResponderEliminarA malta que tem mais dinheiro, como o Belmiro, são os mais forretas e não largam nota nem por nada. Por isso é que têm tanto. Viva a exploração.
Conheço bem essa realidade. Fui gerente duma das lojas deles. Contarei essa história em algum post.
ResponderEliminarSim, partilha connosco. É importante chamarmos à atenção para o que se passa nessas lojas.
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